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Descobriram o óbvio!

Aquela estranha sensação de que você não ganha o suficiente para consumir os filmes, discos e jogos que gostaría de ter não é uma lamentação infundada. Essa é a constatação do estudo Media Piracy in Emerging Economies, realizado pelo Social Science Research Council com apoio de outras oito instituições do mundo, incluindo o Brasil.

Baseado em um trabalho de três anos realizado por 35 pesquisadores, o estudo demonstra que a discrepância observada entre o custo dos bens culturais como softwares, jogos, filmes e CDs e o bolso do consumidor dos países emergentes chega a ser de até cinco ou mais. Um DVD original na Rússia, por exemplo, que tem preço oficial de US$15, equivale ao desembolso aproximado de US$ 75 para o consumidor local, em virtude da baixa remuneração padrão no país, enquanto a cópia ilegal sai pelo preço equivalente a US$25, dominando sem esforço o mercado de vídeo. O mesmo acontece nas demais nações em desenvolvimento com esta e outras mídias de cultura e entretenimento.

O site Geek O System aponta que há outros fatores que contribem com a pirataria, como o fato de que alguns métodos de proteção de direitos terem lesado consumidores legítimos e, outros, como o fato de cópias piratas serem mais fáceis de utilizar, devido ao desbloqueio dos sistemas de proteção.

Além dos custos dos produtos, o estudo do SSRC destaca outros pontos de interesse para o combate a pirataria, como a importância da competitividade no mercado, a dificuldade em fazer as leis serem efetivamente adotadas e o fato de que, ao longo de uma década de combate, não houve efeito significativo sobre o comércio ilegal. O estudo completo custa US$ 2.000, mas está disponível para download gratuito para os países desfavorecidos, através da verificação de IP local.

Curiosamente, outras manifestações se insurgem contra a pirataria, como a recém criada campanha Pirataria tô fora! Só Uso Ogiginal ou a Jogo Justo, ambas de cunho popular e em busca de melhores condições para os consumidores e o mercado nacional. Paralelamente, o combate à pirataria bate recorde de apreensões no país, crescento 97% em fevereiro.

Fonte: Geek



Publicado por Pastor Claybom, pai apaixonado, nerd como marca de nascimento, geek por paixão, adorador por excelência. Enfim, um servo de Deus que tenta entender tudo o que Ele nos oferece no dia a dia.



2 Comentários para “Descobriram o óbvio!”

  1. Mi disse:

    Ótima matáeria!

    Confesso que DVD eu gosto de ter o original.
    Cds eu gostava de ter o roginal tbm, mas é muito mais fácil ter as músicas no PC, não? Então, desencanei de ter cds originais, tenho um HD externo com muitas músicas…
    Queria eu poder adquirir mais produtos originais, infelizmente, o bolso não deixa.
    Abração!

  2. Uma coisa interessante falando em pirataria não sei se você pode afirmar que tenha haver é que o mercado gospel ainda é o que menos atua em pirataria, mesmo em algumas igrejas tendo membros que vendem esses produtos na porta da igreja.

    Isso fez com que as gravadoras de segmento secular começasse a apostar no Gospel, não só pelo filão de 2 bilhões de reais em produtos anuais e sim pela pirataria ser menor.

    Soube há 2 anos que um fabricante de cds estava estudando novo material para fazer com que o preço de um cd tenha o mesmo preço de uma folha de papel A4, fazendo com que o produto fique ainda mais barato a fabricação.

    Super interessante esse artigo, desculpe pelo comentário fora do texto.

    Abraços.

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